quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Memórias de Sete Lagoas - Maria Angela de Andrade Campello

    Conheci Sete Lagoas, por volta do ano 1956, bem jovem e muitas coisas, desde aquela época, ficaram gravadas bem nítidas em minha memória.
     Observando a exposição de fotos antigas de Sete Lagoas, o que me chamou atenção, de início,  foram as imagens da Lagoa Paulino e do Grupo Escolar Dr Artur Bernardes.  Esta escola sim, me deixou muitas saudades, principalmente  daquelas horas dançantes que lá aconteciam aos  domingos.
    Recordo também do "footing" na  Av Dr Emílio de Vasconcelos Costa. Eram momentos de pura diversão para os jovens. Muitas pessoas por ali  andavam com o propósito de encontrar o seu príncipe encantado, eu, porém, eu já ia com o meu.
    Recordo também da movimentação do comércio da Rua Monsenhor Messias:  das lojas de Zitinha, Chico Dornas, e da loja de Culego, que era de brinquedos. Para vender mais, ele colocava carrinhos e velocípedes no passeio. Minhas cunhadas eram muito danadas e empurravam os brinquedos para longe.  Culego, então,  saía correndo, xingando e catando um por um dos brinquedos espalhados.
    Lembro-me também de algumas pessoas - tipos populares como: Seu Aprigio, a  Isabel Trovão e outros de que não me recordo os nomes, mas que, com suas particularidades,  divertiam  crianças e  jovens.    
     Na rua Floriano Peixoto, número 37, era onde morava a família do meu marido. Que saudades  daquela  época! Tantas lembranças  que são revividas através de poucas fotos. Sete Lagoas era uma cidade pacata, sem muitas notícias policiais, sem violência, enfim, muito tranquila. Bem ao contrário da época em que estamos vivendo hoje.
     Mesmo assim, amo muito esta cidade como se fosse minha terra natal!

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